Tem piada olhar para trás e achar que sempre fui assim…. «criteriosa».
Sempre gostei literalmente falando (escrevendo) de saber quem é que me «apalpa o rabo».
Ao longo da minha vida e olhando bem lá para trás, esta minha «mania» sempre foi vista por um «prisma» interessante pela «ala» masculina.
Acho que uma única vez o meu «rabioske» foi apalpado sem autorização prévia e aprovação! Numa qualquer festa de Carnaval à «má-fé» por um cigano.
Sem provas não houve direito a «tabefe»!!!
Bom, confesso que os «ciganos» sempre me intimidaram. E isto porque uma vez (era eu miúda) a minha mãe levou o meu irmão ao barbeiro (agora apelidado «pomposamente» de cabeleireiro) e quando o meu irmão se sentou na cadeira, virou-se para o «barbeiro» e disse: «corte-me o cabelo ao miúdo Sr. XYZ, que mais parece um cigano!!!».
Na cadeira ao lado estava sentado um cigano. Não foi bonito de ver a indignação do Sr. Cigano, as alegações sobre o facto de ser um «mito» que os ciganos são piolhosos, despenteados etc…etc… e as «atrapalhadas» desculpas da minha mãe.
Acho que mesmo com provas, dava de graça o «apalpão» ao cigano.
Mas obviamente que não estou a escrever este texto única e exclusivamente por causa de «apalpões de rabos» (se bem que tudo o que disse acima é verdade)!!!
Lembro-me de quando era miúda das primeiras conversas sobre namorados, beijos na boca, cigarros and «rock and roll».
As minhas «amigas» as mais crescidas, (entenda-se por mais crescidas aquelas cujo tamanho das «mamas» já prendiam os olhares masculinos dos rapazes (apenas) do pescoço para baixo), falavam dos seus feitos.
Era interessante. Mudavam de namorado, tantas vezes como eu mudava de roupa. Lembro-me de ouvir falar das aventuras, beijos com «cuspo», os «slows» (sim sou do tempo das musicas lentas e de matinés), apalpões …..
Confesso que na altura era lixado ter umas «maminhas» próximas do tamanho das do nosso «pai». Mas pelo menos os rapazes sabiam a cor dos meus olhos.
Às vezes acho que os homens tem muito de meninos, há algo deles que não cresceu e evoluiu…acho que este «prender» dos olhares abaixo do pescoço é uma delas!!!
Nunca alinhei em grupos e nas «modas» dos beijos e apalpões inconsequentes….
Por isso muitas vezes era olhada como criancinha (na época da iniciação de tudo…) e mais tarde como distante, séria e altiva.
Acho que sempre me interessei bastante por escolher quem eu queria que se «interessasse» em me «apalpar o rabo»!!!! O que na época «em que tudo o que vem à rede é peixe», diminuía bastante a «amostra» da população que se poderia interessar por uma «teenager criteriosa».
A tal famosa lei da «oferta e procura» estava CONTRA mim!!!!!
Lembro-me de um namorado me ter deixado, porque que queria uma noite de verão (apalpão) inconsequente na praia e eu queria dançar a noite toda, numa discoteca cheia de gente. Eu fiquei na discoteca e ele foi para a praia com uma amiga minha !
Lembro-me de na faculdade não dar trela ao «grupo» dos gajos giros (confesso que também me intimidavam um bocado)…aqueles que usavam óculos escuros tipo «Tom Cruise», que abriam a camisa para mostrar os pêlos do peito tipo «Jonh Travolta» e que passavam o polegar pela cara tipo «Martini-Man».
Conclusão era apelidada de «Frígida»!!!!
Uma vez a pedido de uma amiga acedi a acompanhar um deles a um baile de gala.
No dia seguinte deixei de ser «Frígida» para ser apelidada de «CABRA»!!!
E juro que apenas dancei com o «fulano» e ainda por cima queimou-me uma blusa lindíssima com um cigarro!!! Ainda hoje fico fula com isso.
Depois mais tarde, bem mais tarde depois de ter passado a fase da iniciação, dos apalpões inconsequentes… descobri que esta minha característica podia reverter a meu favor.
Descobri que os homens crescidos, gostam de mulheres malucas, tolas, fúteis e de apalpões inconsequentes …. Para relações inconsequentes, imaturas e fúteis…
E foi nessa altura que finalmente me tornei numa mulher «interessante».
A famosa lei da «oferta e procura», estava finalmente a meu FAVOR!!!!
@Desejo-vos uma excelente semana