Segunda-feira, 24 de Abril de 2006

Princesas vs Principes (AVISO aos incautos: caso sejam sensiveis não passem do titulo deste post!!!)

Muito se fala nas diferenças entre as mulheres e os homens. No outro dia ao ler um novo blog que visito «http://quietasinquietudes.blogspot.com» (por sinal com bastante qualidade, escrito a quatro mãos por um homem e uma mulher, que escrevem deliciosamente bem) e depois de ler dois artigos que levantaram algumas questões nesse sentido ( um escrito por  «ele» e outro por «ela») e que geraram alguma discussão fiquei a pensar nisso…

Não me vou aventurar por essas divagações «teóricas», que são quase «pré-históricas» em que elas dizem «assim» (obviamente é a parte que faz sentido!!!) e eles dizem «assado» (que obviamente é parte despropositada), como disse nem vou entrar por ai, para além que não me considero uma feminista…

Mas isto fez-me recordar algo que se passou há pouco tempo comigo.

Antes de passar ao meu exemplo prático gostaria de fazer uma pequena introdução. Raramente digo asneiras. Bom, isto se não considerarmos «merda» e «porra» asneiras e as catalogarmos como palavras menos «próprias», mas universalmente aceites como boas e a serem utilizadas em situações especiais mesmo pela «nobreza». Confesso que ás vezes saem-me outras menos próprias, a título de exemplo quando «quino» com algum móvel e as dores são mais que muitas, nesses casos baixo a voz e digo uma carrada delas (bem cavernosas!!!) uma forma terapêutica para me passarem as dores (desculpável parece-me!!!).

Não me chocam as asneiradas se bem contextualizadas e divirto-me se tiver com amigos que as «não» usam habitualmente e que as soletram com graça e como forma descritiva bem sucedida (e olhem que nem todos o conseguem)... Não gosto da «vulgarização» da chamada asneirada. Costumo dizer que mesmo para se dizer asneiras tem que se ter uma certa «graça», caso contrário passa-se para o « tipo vulgar e carroceiro».

Vejamos as asneiras na boca dos «trolhas», será «vulgar» ou apenas uma «cantilena» tipo «red bull»  para os ajudar a acarretar os baldes de cimento??? Inclino-me para a segunda opção. Num «post» antigo falei sobre um encontro de 1º grau com um «trolha» em que face a uns assobios e uns «piropos» mais quentes resolvi fazer-lhes umas caretas e mostra-lhes a «língua». Apreendi com esta experiência que os «trolhas» são uns verdadeiros «experts» sobre utilização de línguas e que também faz parte da sua natureza as «asneiradas» ( o tal red-bull).

Mas vejamos e se tiver um colega que utiliza a linguagem «trolha» no escritório??? É aceitável???!!!

Tenho um colega que faz uso dessa linguagem. Tem uma forma peculiar de utilizar uma «asneirola» por cada 2 palavras que diz. Acha-se com piada e com estilo. Para além de ser aquela pessoa tipo «macho-man», que todas as pessoas desculpam porque tem um feitio «filho da puta» (atenção que esta asneira foi utilizada como forma descritiva) profissionalmente falando e que é um amor fora da vida profissional!!!

Primeiro acho que aquela linguagem o «vulgariza», segundo não acredito em pessoas com duas «faces» uma profissional e outra pessoal a não ser que sofram de alguma doença de foro psiquiátrico, a chamada dupla personalidade, o que não é o caso e por ultimo há dias que ele me irrita profundamente e que me aborrece!!!

Num desses dias ele entrou no meu gabinete. Queria dar dois «deditos» de conversa. E blá… asneira…blá…asneira…blá…asneira…blá…asneira…

Nada de mais. Desenvolvi uma capacidade de me alhear da sua conversa «chata» e ia abanando a cabeça enquanto continuava o que estava a fazer…

Até que a conversa me começou a irritar!!! Dizia ele que as mulheres até terem filhos é só sexo, que o objectivo delas é precisamente esse, que depois já não há interesse, quer por parte das mulheres quer por parte dos homens, que essa era uma razão porque os homens procuram mulheres mais novas e sem filhos, que é tudo uma questão da natureza a falar.…E tudo isto muito condimentado de asneiradas!!!

Fui-lhe mostrando cara de poucos amigos, franzi várias vezes a cara por me sentir «mal disposta» com o assunto… e contive-me ao máximo. Mas ele não se calava!!! Acho que se estava a divertir…

Foi quando se virou para mim e perguntou:

 

- ÓOOO Princesa e tu que achas disto????

 

Nesta altura já estava nos meus «pícaros» de irritação, diria mais, numa fase «dolorosa» de irritação. Lembram-se de acima eu dizer que usava as asneiras como forma terapêutica para a dor???!!! Pois… foi ai que baixei a voz e num momento intimista ( e lindo) para com ele, respondi:

 

-Olha, uma coisa posso afirmar a Princesa não FODE apenas para procriar!!!!

 

Por incrível que pareça ficou chocado!!! Que aquelas palavras o tal «floder» ficava bem nos homens. Que era horrível eu utilizar aquilo. Que nunca pensou que eu fosse capaz… e durante 10 segundos continuei a ouvi-lo papaguear que aos homens as «asneiradas» lhes dava um toque de «macho», mas que ás mulheres um toque ordinário!!!

 

Foi demais para mim por isso retorqui ao fim de 10 segundos ( e olhem que já estava na tolerância zero):

 

-Sabes que mais vai à MERDA e fecha a porta antes de saíres!!!!

 

E não é que ele saiu mesmo???!!! Genial!!!

 

Descobri, que as diferenças entre homens e mulheres são prementes até na famosa forma de «asneirar (ou asnear??!!)». Se bem que neste exemplo «prático» há poucas dúvidas, sobre quem era o «sexo forte».

 

@ A Princesa Virtual deseja-vos uma excelente semana e agradece a todos os «votos» de parabéns no «post» anterior

 

sinto-me:
Decreto-Lei decretado por PrincesaVirtual às 19:40

link do post | favorito
De kuka a 25 de Abril de 2006 às 10:18
"Realmente",não fica bem a uma princesa!digo eu,que sempre pensei terem uma educação esmerada.Não consigo imaginar as princesinhas do Mónaco(por exemplo)a mandarem umas asneiradas cada vez que tropeçam nos móveis do palácioO kuka foi educado na nata da sociedade Portuguesa,e não só,por isso nunca profere palavras menos próprias,excepto,quando se esquece de utilizar as pegas para segurar os tachos que estão em brasa no fogão.Mas esses são perfeitamente justificáveis e desculpáveis.Aliás,as minhas colaboradoras são mulheres sérias,e como tal...não têm ouvidos.
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