Segunda-feira, 24 de Julho de 2006

As vantagens/oportunidades de ser MULHER...

Estava no outro dia a pensar que vantagem teria eu em ser mulher??!!
 
Depois de pensar um pouco achei que seria muito mais apropriado pensar que vantagens temos nós ao sermos MULHERES vs  HOMENS.
 
E isto porque em pleno SEC. XXI muitas vezes ser «mulher» ou «homem», pode marcar a diferença ao que nos é pedido, exigido e/ou esperado. E não falo apenas de aspectos meramente profissionais. Falo de aspectos culturais e sociais.
 
Mas na realidade apesar de tudo posso afirmar que …Gosto!
 
Gosto  de ser MULHER. Para além do facto de as roupas serem muito mais giras, os sapatos lindíssimos, as maquilhagens deliciosas, as jóias fantásticas…há outras coisas bem mais importantes, subjacentes ao meu GOSTAR.
 
Algures numa «formação» que fiz há uns tempos foi-nos dito pelo formador (que era muito «ZEN» e cheio de hmmmm hmmmmm ahummm ahummm enquanto fechava os olhos, abria os braços e tocava com os indicadores nos polegares), que em tudo na vida há sempre uma oportunidade.
 
Fiz uma lista mental das vantagens (oportunidades) que tinha por ser mulher e resolvi passá-las para o papel (para ver como ficavam):
 
  • Apesar de lutarmos contra a designação de «sexo fraco», convenhamos que é vantajoso em algumas situações. Nomeadamente carregar sacos de compras, deitar o «lixo» fora ou efectuar trabalhos mais «pesados» tipicamente padronizados como sendo do «sexo forte» ( ou seja deles);
 
  • Gosto da vantagem de poder fazer birra e ter a certeza que não vou ser apelidada de mariquinhas!! (coisa que o «sexo-forte» não pode!!!);
 
  • Gosto de chorar (se me apetecer muitoooo, tipo cataratas do Niágara…) até eles ficarem de coração desfeito e me mimarem até «exaustão»… (na realidade o propósito deles é mesmo dizer chega a tanta CHORADEIRA… mas isso é de menor importância);
 
  • Gosto da forma como conseguimos negociar com eles, prometendo-lhes o «paraíso»;
 
  • Gosto da vantagem que temos, em sermos as «geradoras» dos filhos deles;
 
  • Gosto de lhes dizer NÃO, quando pretendo dizer SIM e deixa-los perscrutar os meandros da minha alma (o aborrecido é quando eles não chegam lá nem com GPS…);
 
  • Gosto de os fazer pensar que eles «lideram», quando sou eu que mexo os cordelinhos;
 
  • Gosto de falar com o meu «olhar», apesar de muitas vezes eles não o entenderem ( e ter que passar à verbalização e mais um amuo!!);
 
  • Gosto do jeito «coquete» que temos em lhes pedir algo e da forma como eles cedem;
 
  • Gosto da forma como anulamos, qualquer queixa da nossa arte «culinária» em detrimento de cozinha da «Mãezinha» deles (geralmente com um amuo que pode durar meses…);
 
  • Gosto quando compramos coisas lindas, as vestimos e reagimos às reclamações (deles) fazendo aquele «beicinho». Até eles concordarem que de facto estávamos a precisar daquele «vestidinho» (apesar de termos um dúzia de vestidos no armário);
 
  • Gosto de comprar coisas lindas e lhes dizer que foram compradas no ano anterior (temos que tirar vantagens da suas distracções, ao não repararem nas «novidades» on-time);
 
  • Adoro a vantagem que tiro do facto de eles não gostarem de nos acompanhar nas compras, faz com que o «acto em si» seja um verdadeiro prazer e deleite para nós. Ou seja compras «ilimitadas» (a não ser quando eles ficam à porta a resmungar que nunca mais nos despachamos);
 
  • Gosto da forma como nos «victimizamos» e a meio-da-noite lhes gritamos com uma voz embargada pelo medo (sono???) «não ouviste um barulho??? É melhor ires ver!» ou então «os miúdos estão a chorar é a tua vez já me levantei 10 vezes!!!».
 
 
…. Etc etc etc etc…. uma lista infindável…
 
 
Depois de fazer esta lista, conclui algo muito importante. Gosto particularmente do amor «incondicional» que eles nutrem por nós, conscientes ou não destas nossas vantagens/oportunidades, que mais não são que «desvantagens para eles.
 
Ps Podem estar a pensar: olha olha , a Princesa está a dar uma no «ferro» e outra na «ferradura» (isso após lerem a ultima frase).
 
Mas óbvio que a Princesa nunca faria uma coisa dessas!Certo?
 
 
@Tenham uma excelente semana e se por acaso a minha inspiração (ou ausência de tempo para me inspirar), não me permitir escrever mais, revemo-nos em SETEMBRO. É que aqui esta PRINCESA vai a banhos, desta segunda a 8 dias .

Fériassssssssssssssssssss…..

Decreto-Lei decretado por PrincesaVirtual às 15:51

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Quarta-feira, 19 de Julho de 2006

A SMS.....

«-Olá Princesa! É sempre bom, ouvir, ler, ver e ter noticias tuas. Tudo a correr bem para ti. Beijosssssssssssssss muitos »
 
Ainda ouvia a água a correr no chuveiro, quando lhe gritou do quarto:
 
 «- Era o teu irmão, queria falar contigo.».
 
Ouviu um «ok ok » abafado na água do chuveiro.
 
Se não fosse a porcaria do telefone tocar, não teria visto o sinal da mensagem, não teria carregado na tecla para abrir a mensagem e depois foi uma tentação ler o que estava guardado no telemóvel dele… aquela SMS «Ignóbil».
 
«-Olá Princesa! É sempre bom, ouvir, ler, ver e ter noticias tuas. Tudo a correr bem para ti. Beijossss muitos»
 
Não conseguia identificar aquela «Princesa»!
 
Mas uma coisa era certa a P-R-I-N-C-E-S-A não era ELA!!!
 
Estava a lembrar-se das histórias que tinha ouvido às amigas. Tudo começava por uma SMS e depois vinham a descobrir que os maridos, namorados tinham uma vida paralela com outra pessoa, vinha a separação, divórcio, discussões, mágoas … verdadeiras novelas!!!
 
Depois havia outra coisa que a irritava (para além da PRINCESA, ele nunca lhe tinha chamado assim), os ss » dos beijos!!!!
 
Por isso assim que chegou ao emprego enviou-lhe uma «SMS», apesar de saber que corria o risco de ele ficar furioso, por ela lhe ter mexido no telemóvel.
 
«-Fico a aguardar que me mandes uma SMS a chamar-me Princesa!!!»
 
Esperou, esperou e não obteve resposta. Por isso mandou outra.
 
«-Então??? Estou à espera!!!»
 
Esperou, esperou e NADA!!!
 
Pois ele já devia ter percebido. Aquilo era sinal de atrapalhação!!!
Ele tinha uma PRINCESA!!!!
 
As lágrimas vieram-lhe aos olhos. Começou a fungar e teve que explicar aos colegas que era o A/C que dava conta dela.
Todos repararam na sua tristeza, no seu silêncio.
 
Quando chegou a hora de arrumar o «estamine» pela primeira vez aquilo custou-lhe mais que o habitual. Temia o momento da REVELAÇÃO ». Sentia-se prostrada pela antecipação.
 
 
Ainda pensou em testar um daqueles momentos «ZEN» que tinha lido algures numa revista. Mas estava tensa e nem o tal «ZEN» a acalmaria.
 
Quando chegou a casa, como habitualmente ele já lá estava. Deu-lhe um beijo e olhou pelo canto do «olho». FILHO DA MÃE, estava impassível, como se ter uma PRINCESA fosse a coisa mais normal do mundo!!!!
 
Não esperou muito para tirar tudo a limpo:
 
-Olha lá não me respondeste à SMS!!!
 
- Hãnn ???!!!
 
- Mandei-te 2 sms !!!
 
-Ahhh pois …estava muito ocupado.
 
- Nem 1 minuto para responder???
 
-Mas aquilo tinha resposta???
 
-Claro que tinha!!! Quem é ela???
 
- Ela???!!!!! Qual ela???!!!
 
-A PRINCESA!!!!
 
(Estava quase em lágrimas e ele com aquela frieza toda…)
 
-Mas que raio!!! Então a Princesa não eras tu??? Ainda bem que não respondi!!! Bem me pareceu que aquilo não fazia sentido.
 
- Hãnnn ???!!! A PRINCESA é a outra aquela do SMS!!!!
 
-Hãnnnn ???!!!!! Do SMS???!!!!!!!
 
(Aquilo começava a parecer-lhe uma conversa de surdos-mudos)
 
Seguidamente, para seu espanto ele caiu no sofá engasgado com estrondosas gargalhadas. Depois levantou-se e respondeu-lhe:
 
-O teu sobrinho pediu-me o telemóvel para mandar uma sms à Princesa dele. Esqueceste-te de ler as letrinhas pequeninas. Ele assinou RM .
 
- Hãnnn ???!!!!
 
- Tenho que sair agora PRINCESA. Quando voltar explicas-me porque raio acedestes às mensagens do meu telemóvel .
 
Ela sabia perfeitamente que fez tudo errado e quando ele voltou explicou-se. Não achava que houvesse era necessidade para o que se começou a passar depois deste episódio «infeliz».
Ou seja neste momento não poderia se queixar do facto de ele nunca lhe ter chamado chamado Princesa. É que ele agora tinha adquirido o I-R-R-I-T-A-N-T-E hábito, de por dá-cá-aquela-palha » chamar-lhe Princesa, seguido de uma estrondosa gargalhada e de explicações «detalhadas» aos amigos, que incluía mostrar a SMS que tão sigilosamente guardava!!!!
 
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
 
@ Uma história fictícia baseada em alguns factos reais. De qualquer das formas penso que mulher «prevenida» vale por duas!!!
Um resto de uma excelente semana para todos e de um óptimo fim-de-semana
sinto-me:
Decreto-Lei decretado por PrincesaVirtual às 10:39

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Terça-feira, 11 de Julho de 2006

Criteriosa....

Tem piada olhar para trás e achar que sempre fui assim…. «criteriosa».
 
Sempre gostei literalmente falando (escrevendo) de saber quem é que me «apalpa o rabo».
 
Ao longo da minha vida e olhando bem lá para trás, esta minha «mania» sempre foi vista por um «prisma» interessante pela «ala» masculina.
 
Acho que uma única vez o meu «rabioske» foi apalpado sem autorização prévia e aprovação! Numa qualquer festa de Carnaval à «má-fé» por um cigano.
Sem provas não houve direito a «tabefe»!!!
 
Bom, confesso que os «ciganos» sempre me intimidaram. E isto porque uma vez (era eu miúda) a minha mãe levou o meu irmão ao barbeiro (agora apelidado «pomposamente» de cabeleireiro) e quando o meu irmão se sentou na cadeira, virou-se para o «barbeiro» e disse: «corte-me o cabelo ao miúdo Sr. XYZ, que mais parece um cigano!!!».
 Na cadeira ao lado estava sentado um cigano. Não foi bonito de ver a indignação do Sr. Cigano, as alegações sobre o facto de ser um «mito» que os ciganos são piolhosos, despenteados etc…etc… e as «atrapalhadas» desculpas da minha mãe.
Acho que mesmo com provas, dava de graça o «apalpão» ao cigano.
 
Mas obviamente que não estou a escrever este texto única e exclusivamente por causa de «apalpões de rabos» (se bem que tudo o que disse acima é verdade)!!!
 
Lembro-me de quando era miúda das primeiras conversas sobre namorados, beijos na boca, cigarros and «rock and roll».
 
As minhas «amigas» as mais crescidas, (entenda-se por mais crescidas aquelas cujo tamanho das «mamas» já prendiam os olhares masculinos dos rapazes (apenas) do pescoço para baixo), falavam dos seus feitos.
 
Era interessante. Mudavam de namorado, tantas vezes como eu mudava de roupa. Lembro-me de ouvir falar das aventuras, beijos com «cuspo», os «slows» (sim sou do tempo das musicas lentas e de matinés), apalpões …..
 
Confesso que na altura era lixado ter umas «maminhas» próximas do tamanho das do nosso «pai».  Mas pelo menos os rapazes sabiam a cor dos meus olhos.
 
Às vezes acho que os homens tem muito de meninos, há algo deles que não cresceu e evoluiu…acho que este «prender» dos olhares abaixo do pescoço é uma delas!!!
 
Nunca alinhei em grupos e nas «modas» dos beijos e apalpões inconsequentes….
 
Por isso muitas vezes era olhada como criancinha (na época da iniciação de tudo…) e mais tarde como distante, séria e altiva.
 
Acho que sempre me interessei bastante por escolher quem eu queria que se «interessasse» em me «apalpar o rabo»!!!! O que na época «em que tudo o que vem à rede é peixe», diminuía bastante a «amostra» da população que se poderia interessar por uma «teenager criteriosa».
 
A tal famosa lei da «oferta e procura» estava CONTRA mim!!!!!
 
Lembro-me de um namorado me ter deixado, porque que queria uma noite de verão (apalpão) inconsequente na praia e eu queria dançar a noite toda, numa discoteca cheia de gente. Eu fiquei na discoteca e ele foi para a praia com uma amiga minha !
 
Lembro-me de na faculdade não dar trela ao «grupo» dos gajos giros (confesso que também me intimidavam um bocado)…aqueles que usavam óculos escuros tipo «Tom Cruise», que abriam a camisa para mostrar os pêlos do peito tipo «Jonh Travolta» e que passavam o polegar pela cara tipo «Martini-Man».
 
Conclusão era apelidada de «Frígida»!!!!
 
Uma vez a pedido de uma amiga acedi a acompanhar um deles a um baile de gala.
 
No dia seguinte deixei de ser «Frígida» para ser apelidada de «CABRA»!!!
 
E juro que apenas dancei com o «fulano» e ainda por cima queimou-me uma blusa lindíssima com um cigarro!!! Ainda hoje fico fula com isso.
 
Depois mais tarde, bem mais tarde depois de ter passado a fase da iniciação, dos apalpões inconsequentes… descobri que esta minha característica podia reverter a meu favor.
 
Descobri que os homens crescidos, gostam de mulheres malucas, tolas, fúteis e de apalpões inconsequentes …. Para relações inconsequentes, imaturas e fúteis…
 
E foi nessa altura que finalmente me tornei numa mulher «interessante».
 
A famosa lei da «oferta e procura», estava finalmente a meu FAVOR!!!!
 
@Desejo-vos uma excelente semana

 

sinto-me:
Decreto-Lei decretado por PrincesaVirtual às 23:27

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Segunda-feira, 10 de Julho de 2006

Apetecia-me...Apetecer-te...

@ www.asasnegras.sapo.pt é um dos blogs mais antigos que visito. Aconselho vivamente a visita ao mesmo. A sua autora CROWE escreve de uma forma deliciosa e encantadora. O nick soturno e negro ou o nome do blog, nada tem a ver com as suas palavras coloridas, quer na forma de poemas, contos, opiniões, sentimentos...and so on.

 Reconheço-lhe uma qualidade na escrita, que não tenho e que invejo.

Escreveu um conto para o meu «blog» em resposta a um pedido de «socorro» que lancei num dos meus «posts» . Diz ela que tentou escrever algo que tivesse a ver com o meu «reino».

E não é que acertou???

BINGO  este conto tem tudo a ver com o blog da Princesa!!!

Com os cumprimentos da vossa (salvo seja) Princesa  deixo-vos com a minha amiga CROWE

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A saia azul dançava à sua volta acariciando o vento como uma mãe passa a mão no cabelo do seu filho enquanto dorme. O Olhar perdido num pedaço de papel e um sorriso rasgado no rosto. Seria com certeza uma boa notícia.
Atrás das lentes escuras e enormes dos meus óculos de sol observava sem motivo algum… mas observava por me sentir presa ao sorriso rasgado e ao baloiçar da saia.
Abandonei a custo a observação e a melancolia. O dia de hoje era um dia apetece-me apetecer-te! Mas sabia que antes do sol abandonar o meu hemisfério eu teria de rebaptizar o meu dia.
Atravessei o Jardim da Estrela, fugi de um outro táxi e olhei a imponência da Basílica à minha frente. Senti-me pequenina!
Apetecia-me ser maior… sentir melhor… apetecia-me uma pistola com munições capazes de aniquilar o enorme «elefante» que tinha sentado no peito. Ele, tocou-me no ombro e arrancou-me dali sem que o «elefante» se levantasse do meu peito. Custava-me respirar! Arranquei a gravata mas entrei na Basílica cheia de gente sob a protecção das lentes imensas dos meus óculos e ele a puxar-me para a sacristia. Eu ia tentando imitar o sorriso da rapariga da saia azul enquanto os meus sapatos de salto agulha magoavam o mármore do chão. Ia ouvindo os comentários velados, escondidos entre dedos. Vi os meus pais e fiz um beicinho perante o olhar reprovador da minha mãe e o esgar forçado do meu pai, prestes a ter um ataque de riso.
- Despacha-te! Estão todos presentes só faltas tu! Anda despe-te depressa e enfia o vestido. - Dizia-me ele. Sentei-me numa cadeira e atirei os sapatos. Ele ajoelhou-se aos meus pés e retirou-me os óculos. Não pregaste olho esta noite pois não?
Acenei que não. Ele soltou-me o cabelo e tirou-me o casaco. - Eu também não. Acordei num hotel com isto!- mostrou-me o símbolo do infinito tatuado no pulso esquerdo. O «elefante» pressionava-me o peito. – Mas cheiras bem!
- Tomei banho! - lá lhe respondi e peguei no vestido cor-de-rosinha.- Tinha mesmo de ser cor-de- rosa? Odeio esta merda desta cor!
Ele levantou-se e pegou-me no queixo. – Cheiras a sexo! - O «elefante» pulou em cima do meu peito. E ele olhava-me nos olhos. - Sexo, foi por isso que te atrasas-te? - fugi com o rosto.
- Também tresandas a sexo…Deixa-me vestir! Não quero atrasar mais este casamento. Pede a alguém que me venha ajudar.
- Já te vi nua mais vezes. – Olhei para ele. - Mas sim mando cá alguém ajudar-te! Isso tem mais saiotes que uma sai da Nazaré. Não me vais dizer com quem estiveste? Vamos mesmo para a frente com isto sem que eu saiba?!
Empurrei-o. E fechei a porta. Apetecia-me ser a mulher da saia azul a acariciar o vento e um sorriso provocado por um pedaço de papel. Mas vesti o trapo cor-de-rosinha e deixei que me escondessem as olheiras e prendessem o cabelo. Saímos pela porta lateral e entrei na das damas de honor ao som da marcha nupcial. Que piroseira! Apetecia-me … apetecia-me! Fiquei com os olhos fixos em ti e até que o «elefante» se levantou e eu respirei. Não havia música pirosa, nem vestidinho nazarena versão cor-de-rosinha… havia o meu desejo a concretizar-se: Eu apetecia-te! Apesar de tudo!
Desapareceu uma cabeça com flores cor de rosinha, depois outra, depois outra… tu cada vez mais próximo… e eis que chego até ti e tal como as outras me desvio para a esquerda, revelando a visão de branco atrás de mim: aquela que seria oficialmente tua mulher. Aquela a quem aquietei o chão até ti.
O «elefante» sentou-se sobre o meu peito e já nem conseguia respirar…entre um copo e outro, um esforço e outro ainda maior consegui sobreviver àquele dia e noite… não conseguia vir-me embora… só conseguia olhar para ti! Enquanto dançava com o teu irmão vieste interromper… e como nos tempos de liceu rimos como tontos os três enquanto dançávamos juntos. Os teus pais passaram e riram da nossa figura tantas vezes retratada.
- Vá vem dançar comigo. Agora sou um homem casado e respeitador!
Dançamos uma daquelas musiquinhas «pop» que a tua visão em branco tinha escolhido como reportório. Olhei para ti!
- Ainda cheiras a sexo!- e deixaste que o odor te afogasse os pulmões. – Parece que existe alguém que marcou mais do que…
Apetecia-me… Abanei a cabeça e soltei o cabelo. E juntinho ao teu ouvido sussurei tanto quanto o meu «elefante» permitiu:
- Sim, sempre deixas-te em mim uma impressão! - Olhei-te nos olhos. – A última será permanente em ambos.
Ele olhou-me…coloquei o meu pulso esquerdo junto do dele.
 
 

 

sinto-me:
Decreto-Lei decretado por PrincesaVirtual às 23:07

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Segunda-feira, 3 de Julho de 2006

Quando eles são uns PAIZÕES...

Há dias que me sabem bem por «antecipação»…
Aqueles dias que parecem que são perfeitamente normais, mas não são! Aqueles ditos dias em que a «antecipação» se realiza.
Antecipei o «Sábado» passado de uma forma gulosa. Uma praia logo de manhãzinha, depois regressava a casa, almoçava calmamente, via o jogo (e que jogo!!!) e no final da tarde ia comer sardinhas assadas, couratos, bifanas e sangria para terras ribatejanas…
Foi de facto um bom dia (realizou-se) …
Mas há algo que retive desse dia. Uma imagem…
Estava na praia, pouca gente, ( o que só fez com que ainda soubesse melhor…) um sol e um mar fabuloso.
A poucos metros de mim estava um homem com duas crianças.
Só reparei neles depois de já estar instalada ou seja languidamente esticada na minha toalha.
Uma das crianças teria entre 3 a 4 anitos e o outro era um bebezinho de colo (muito pequeno…).
Lembro-me de olhar várias vezes em volta à procura da mãe, depois de algum tempo conclui que não havia mãe na praia.
Não conseguia despregar os olhos da imagem. O mais velhinho brincava perto do chapéu e o pai tinha o bebé ao colo que choramingava.
Estava sentado debaixo do «chapéu-de-sol» e embalava o bebé…
Instintivamente pensei, «se alguma coisa correr mal, apesar de não estar cá a «mãe» eu dou uma ajudita» e sorri.
Se bem que achei que apenas numa situação de «emergência» o faria.
Enquanto isso continuava «vigilante» ou seja languidamente deitada na minha toalha com a cabeça entre as minhas mãos e o livro (esquecido) ao lado.
O pai fazia festinhas na cabeça do bebé, embalava-o e falava baixinho enquanto colocava beijinhos na sua testa.
Confesso que estava encantada e aos poucos descontrai e deixei a minha pose «vigilante».
O bebé continuava a choramingar e pensei com os meus botões, se aquele PAI não iria desesperar.
Depois vi o pai a tentar tirar algo do «saco» do bebé, tentou com a mão direita, com a esquerda, fez alguma ginástica, acabando por fim por utilizar os dois braços enquanto apertava o bebé contra o peito ( um pouco desajeitado, pensei na altura…uma vez que o bebé choramingou a reclamar, mas confesso que me diverti!!!) acabando por tirar um brinquedo colorido…
O bebé sossegou…ele ajeitou a toalha, deitou o bebé e deitou-se perto dele dando-lhe palmadinhas suaves no rabo enquanto lhe fazia festinhas na cabeça…
Por fim o bebé adormeceu e o «Guerreiro» teve o seu descanso…
 
Já não me apeteceu ler.
 
Voltei-me de barriga para cima e pensei « gosto da minha geração, gosto destes PAIZÕES. Gosto de ver esta proximidade que tem com os filhos.»
 
Acho, que fomos nós que criamos estes «Paizões», nós com as nossas queimas dos soutiens, com a nossas «crises» de igualdades de direitos, com o querer um pouco do espaço antes ocupado meramente pela «ala» masculina…
 
Enquanto isso eles mansamente ocuparam um pouco do «espaço» que outrora era apenas nosso… e deixem-me que vos diga, muito bem!!!
 
Tenham todos uma boa semana :)
 
Nota : voltei a escrever porque me apeteceu passar isto para o papel, desde já agradeço a todos os vossos simpáticos comentários no post anterior. De qualquer das formas o «blog» mantém-se numa espécie de hibernação.
sinto-me: Bem...
Decreto-Lei decretado por PrincesaVirtual às 14:32

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Se ser amigo é....

Aqui vai um texto que me foi enviado num comentário pelo meu «amigo» NN. :)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é um sorriso
@Alexandre O'Neill


Se ser amigo é ser…

Um ombro para chorar e para festejar
Um braço para proteger e envolver
Um abraço para nos sentirmos vivos
Uma mão para nos pentear o cabelo
Uma voz para nos falar baixinho
Um peito para guardarmos os segredos
Uma boca para ouvirmos a voz da razão
E também a do coração

Se ser amigo é …

Ser capaz de dizer sim
Mas também não
Falar verdade, mesmo quando dói
Estar presente, mesmo ausente
Ser companhia, mesmo na solidão
Na dor e na alegria
Saber ouvir
Dar atenção
Ajudar
Compartilhar
Estar triste quando não estamos felizes
Rir também quando estamos contentes…

Se amigo é isto…
Um pouco mais que isto…
Nunca menos que isto,

Então eu serei … teu amigo.
sinto-me: Portugallllllllllllllllllll...
Decreto-Lei decretado por PrincesaVirtual às 10:23

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